Veronika Decide Morrer de Paulo Coelho
Veronika, de 24 anos, parece ter tudo o que poderia desejar: juventude e beleza, muitos namorados atraentes, um trabalho gratificante e uma família amorosa. No entanto, algo está faltando em sua vida. Dentro dela há um vazio tão profundo que nada poderia preenchê-lo. Assim, na manhã de 11 de novembro de 1997, Veronika decide morrer. Ela toma um punhado de pílulas para dormir esperando nunca mais acordar.
Naturalmente Veronika fica chocada quando acorda em Villete, um hospital psiquiátrico local, onde a equipe informa que ela, de fato, conseguiu parcialmente alcançar seu objetivo. Embora a overdose não tenha matado Veronika imediatamente, a medicação danificou seu coração tão severamente que ela tem apenas alguns dias de vida.
A história segue Veronika durante a intensa semana de autodescoberta que se segue. Para sua surpresa, Veronika se vê atraída pelo confinamento de Villete e seus pacientes, que, cada um à sua maneira, refletem o coração da experiência humana. No estado elevado dos momentos finais da vida, Veronika descobre coisas que nunca se permitiu sentir antes: ódio, medo, curiosidade, amor e despertar sexual. Ela descobre que cada segundo de sua existência é uma escolha entre viver e morrer, e na décima primeira hora surge mais aberta à vida do que nunca.
Em Veronika Decide Morrer, Paulo Coelho leva o leitor a uma busca distintamente moderna para encontrar significado em uma cultura ofuscada pela angústia, rotina sem alma e conformidade generalizada. Baseado em eventos da própria vida de Coelho, Veronika decide morrer questiona o significado da loucura e celebra indivíduos que não se enquadram nos padrões que a sociedade considera normais. Comovente e esclarecedor, é um retrato deslumbrante de uma jovem na encruzilhada do desespero e da libertação, e uma apreciação poética e exuberante de cada dia como uma oportunidade renovada.